A minha cruz é a de Cristo

A vitória da cruz de Cristo eu quero proclamar com a minha vida.

Muitas coisas chegaram até nos por meio dos nossos ouvidos, dos nossos olhos, mas em nada contribuíram para dar a vitória a Cristo. Nossas ideias e pensamentos foram contaminados e atingiram nosso coração. Com isso, as nossas palavras e comportamentos foram contaminados também.

Muitas vezes, coisas que falamos acabaram contradizendo aquilo em que acreditamos sobre a vitória da cruz de Cristo para a nossa vida. Sempre que as nossas palavras não estão de acordo com a nossa fé, elas provocam em nós e nos outros murmurações, queixas e também asperezas.

Nós pensamos que as nossas murmurações e reclamações da vida não são nada, mas elas criam resistências para as soluções dos problemas, dos quais fazemos queixas. Vivemos como se estivéssemos sendo arrastados pela vida, mas nenhum de nós foi feito para viver arrastando a sua vida nem trazendo pensamentos contrários às promessas garantidas pela cruz de Cristo. Isso porque passamos a abraçar as queixas, deixando-nos levar pela derrota. Passamos a assumir a derrota na nossa vida, fazemos desta uma inteira queixa, alimentamo-nos de infelicidade e ficamos presos à derrota.

“Muitas pessoas trazem a ideia da cruz de Cristo àquilo que significa dor, abatimento, e não veem a salvação e a redenção que há nela”, ensina monsenhor Jonas.

Pela influência de conceitos errados, muitas pessoas trazem a ideia da cruz de Cristo àquilo que significa dor, abatimento, e não veem a salvação e a redenção que há nela. Na cruz está uma prova de amor.

Orar no Espírito parece-nos algo tão insignificante, mas nos lembremos do orvalho que também passa despercebido aos nossos olhos. Orar em línguas não satisfaz a nossa inteligência nem os nossos sentidos. Quando cantamos ou oramos em línguas, não sentimos nada. Não acontece nada em especial no nosso intelecto. Pelo contrário, esse dom humilha a nossa inteligência.

No entanto, quando oramos assim, somos instrumentos de Deus para derramar sobre a terra esse orvalho vivificante, capaz de produzir tanta vida, a ponto de ressuscitar os mortos. Oremos pelos nossos filhos que nos causam preocupações; talvez eles estejam mortos nas drogas, vivendo levianamente na prostituição. Não fique só na dor, na decepção, na revolta, porque nada será resolvido dessa maneira. Cante e reze por eles, tenha certeza de que o orvalho vivificante cairá sobre seus filhos para ressuscitá-los.

É necessário usar os instrumentos que Deus nos deu. Talvez você não consiga se desvencilhar de um vício, de uma dependência, mesmo que ela seja de afeto. Se está no pecado, o Espírito Santo, que está em você, quer salvá-lo. É preciso que você coopere com Ele, orando e cantando em línguas. Se permitir que esse orvalho caia sobre você, verá a realização da Palavra: “Teus mortos reviverão! Seus cadáveres vão se levantar!” (Is 26,19). Não dê ouvidos ao que os outros dizem a respeito do dom de línguas.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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